Momentos de reflexão sobre o eu, o outro e nós.
Os olhos pararam frontalmente, ninguém sabe a razão da paralisação, talvez o interesse seja algo que o ser humano não controla e que aparece como os meteoros, que rasgam o céu e causam tanta admiração, eles só se admiraram por alguns instantes.
Depois veio a dúvida do contato, vou ou não falar? E se foi impressão minha? E se ela nem me olhou? Sei lá, acho que estou viajando. Mas, a vontade não é medrosa, pelo contrário, é atrevida, não se contenta com a chance de não acontecer. Foi lá e meio sem jeito iniciou a conversa:
- Oi, tudo bem,?
- Oi, tudo sim!
A conversa tem dificuldade em progredir, mas, os sorrisos vão abrindo os caminhos e relaxando os corpos, que mostram constantemente os sinais de tensão. Depois da conversa veio a liberdade, as perguntas sobre o outro e enfim um carinho.
Depois veio o constante contato, as conversas mais livres, as confissões mais profundas e o desejo mútuo de fazer dos dois um. Então veio as formalidades, as regras de convivência, os processos de adaptação e sem perceber, já era relação.
O próximo passo é sempre o mais difícil, vem as dificuldades, os problemas, a realidade além da bolha e a necessidade de olhar para o outro e se abrir para ele como quando nos denudamos no espelho em observações pessoais.
É nessa hora, que pela primeira vez, percebemos a importância de cada passo. É nesse ponto que compreendemos a caminhada e observamos o processo de construção. É nessa hora que percebemos o quanto estamos afim de seguir,o quanto estamos afim de construir. Chega a tal da maturidade e com ela encontramos o verdadeiro sinônimo da palavra amor.
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