Desembarca na próxima parada
Não sabe o próximo caminho
Vai rompendo a tristeza calada
Que o seu peito processa sozinho
Embalado em versos ouvidos
No passar do largo da vida
Preferiu viver escondido
Da chance de escolhido
Por medo, talvez a razão
Forjada em que liberdade?
Não sabe se anda bem livre
Ou se corre sentindo saudade
E quando alguém chega forte
Balançando o caminho de errante
Se esconde na falsa certeza
Que o mundo não é sufocante
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